O Caminho de Fonfria até Sarria
Etapa caminhada em 18/05/2018 - 25,8 km
Caminho segue bem bonito e sossegado.
Não sabia o que era isso, mas fotografei assim mesmo, para descobrir o que era mais tarde.
É um depósito de cereais, um Horreo. Ele é suspenso e no final das 4 colunas tem um disco de pedra. Ele serve para impedir o acesso de ratos.
Proximo a Filloval.
Ermida abandonada em Filloval.
Arvore morta em Filloval.
Num bar em Triacastella
Não sei quem foi o infeliz que pintou a concha deste bebedouro.
Mais uma hospedaria abandonada.
Mapa de Triacastela até Sarria.
Mapa de Fonfría a Triacastella
(From “Camino de Santiago”, John Brierley, Ed. Camino Guides”)
Esta placa, entre San Xil e Furela, propõe que o peregrino deixe nesta arvore a sua concha. Alega que “a verdadeira concha” voce vai encontrar em Santiago de Compostela, no final da viagem.
Mais um ponto de venda, sem vendedor. O peregrino se serve e faz uma doação. Comi dois ovos (cozidos na água) e levei uma banana. Deixei 2 Euros.
Como já havia comentado em post anterior, as vilas desta região fedem a estrume, pois são grandes produtoras de gado.
Mais uma das milhares de casas abandonadas.
Num bar, já em Sarria, fotografei esse quadro. Perguntei a garçonete de que se tratava o quadro. Ela riu, tipo, “não sei dizer”. Aí eu disse para ela “Penso que é Santiago Matamoros. Matando os mouros”. Um pequeno grupo ao meu lado, estavam bebendo cerveja. Pararam de repente, ao ouvir meu comentario. Me olharam meio feio, silenciosos. Mais tarde, pensando melhor, certamente eles eram descendentes de mouros.
Um crucifixo em Sarria.
”Nosso” hotel em Sarria, no final de um beco. “Aqua Rooms”, o gerente era um argentino. Na verdade é um apartamento, o dono alugava os quartos. O esquema de aluguel é esse : o dono do apartamento aluga para o peregrino. Quando ele chega, abre o apartamento, cobra a diária, e te entrega a chave. Deixa a disposição um microondas, pão de forma, frutas, sucos, etc., para o café da manhã e vai embora. No dia seguinte, o peregrino toma café, fecha o apartamento e deixa a chave na caixa de correio, dentro de um vaso, debaixo do tapete, etc.
Eu levava sempre um mapinha do hotel reservado, para quando chegar na cidade ter alguma orientação.
Em Sarria, saimos para procurar a famosa Pulperia Luis. Chegando lá, estava fechada. Pulperia é casa de polvos.
Mas a curiosidade era tanta que procuramos outra pulperia para comer esse tão falado “pulpo a la galega”. Valeu a pena ! É muito saboroso !
Pedi para o garçon trazer limão para comer com o polvo. Muito sério o garçon disse “esse prato não se come com limão”. E não trouxe limão.
Um grafite em Sarria. Um peregrino está em dificuldades, e uma mulher o consola.
Um peregrino indicando o caminho.
Infelizmente, o muro e o grafite estão em péssimo estado.
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