Villafranca del Bierzo ---> Las Herrerias
O Caminho de Villafranca del Bierzo até Las Herrerias.
Data : 16/05/2018 19,70 km
Não havia mais vagas em hoteis nas proximidades de O´Cebreiro, por isso tivemos que reservar um hotel antes, em Las Herrerias. Com isso, a jornada de hoje foi bem curta. Também julgamos ser melhor fazer a famosa subida do Cebreiro de manhã, descansados, do que no final da tarde, já um pouco cansados.
O Caminho foi tranquilo e belissimo, beirando um rio, com muitos passaros. Deparamos com mais uma bifurcação sem sinalização. Novamente fomos salvos pelo Maps do Google.
Mais um monumento ao peregrino, já na saida de Villafranca del Bierzo.
Casa abandonada em Pereje. Bastante comum no Caminho, penso que a maioria das casas antigas estão abandonadas.
Uma area de descanso em Tradebelo.
Solange, perto de Tradebelo.
Mais uma homenagem ao peregrino, em La Portela de Valcarce.
Olhaí o “Migé” : na hora da onça beber água, o peregrino aluga um cavalo. Alugar cavalo, para mim é fraude, a não ser se por motivos maiores.
Pouco antes de Vega de Valcarce, um albergue dirigido por um brasileiro.
Caminho proximo a Vega de Valcarce.
Ermida abandonada em Ruitelan.
Chegamos a Las Herrerias as 13:30 !! Cedíssimo. “ Nosso” hotel é modernoso, não é um casarão antigo improvisado. O Capricho de Joseana é o predinho da foto, um pouco antes de Las Herrerias.
Sai para um passeio. O sol ainda brilhava forte, a estrada rural absolutamente deserta, o barulho do rio, o canto dos passaros e as vacas pastando: andei pensativo neste ambiente “zen”, tomado por uma forte emoção de estar ali, de ter andado tanto. Pensei no quanto ainda faltava, Santiago de Compostela está perto, restam poucos quilometros.
Este ambiente solitário e de paz absoluta faz com que fiquemos pensando em nós mesmos, na nossa vida. A esta altura, 60 anos, absolutamente absorto, tive uma desagradavel sensação : como a vida é curta, como ela passa tão rápida ! Os anos se passaram e parece que não me dei conta, de repente, os 60. São anos que não voltam mais, águas passadas. A palavra mais cruel agora é “devia”… devia ter feito isso, devia ter feito aquilo. Mas agora, o que não foi feito, já era.
Uma ponte romana, do século XV, a poucos metros do Hotel.
Ponte particular, em Las Herrerias.
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