Os caminhos de Santiago de Compostela blog

O caminho de Hospital de Órbigo até Astorga 12/05/2018  (22,2 km) Saimos de Hospital de Órbigo as 8:20. Esta etapa é bonita, mas ventou muito o tempo todo, um vento chato e um pouco frio. A tendinite no meu dedão do pé esquerdo incomodou pouco hoje, pois tomei um ibuprofeno de manhã. Encontramos mais um “self service-food center”. O peregrino se serve sozinho e deixa num cofrinho o valor que ele julgar justo. Estátua esquisita em Villares de Órbigo. Bebedouro em Villares de Órbigo (a torneira está do outro lado). Casa de adobe em Villares de Órbigo O caminho, muito vento, por isso estava um pouco frio, apesar do sol. Caminho segue por estrada rural. Chegamos em Cruceiro de Santo Toribio. Um violonista chato e ruim fincou-se ali e dali não saia. Tivemos que tirar foto com ele, mesmo não querendo.  Ele tocava uns 4 ou 5 acordes e nada mais. Bom, fazer o quê, deixei até uns trocadinhos, de peninha… O cruzeiro, sem o violonista pentelho… Homenagem ao peregrino, em San Justo de la Vega Pont

12/05/2018 Continuando a blogar sobre a cidade de Astorga, uma das mais interessantes do Caminho. Curiosidade – existe uma cidade no Paraná, chamada Astorga.  Foi batizada por um engenheiro e agrimensor russo, Wladimir Babkov, que chegou ao Brasil na década de 30 e prestou serviços para a Companhia de Terras Norte do Paraná, fundadora da cidade. O nome, segundo Wladimir Babkov, foi escolhido após girar um globo terrestre e parar com o dedo indicador sobre o nome Astorga, município da Espanha, na província de Leon. Astorga tem dois filhos ilustres : lá nasceram Chitãozinho e Xororó. Mapa da cidade – norte Mapa da cidade – sul O arquiteto catalão Antoni Gaudi deixou este marco na cidade de Astorga, o Palácio Episcopal , um castelinho com cara de conto de fadas. Foi construído no século 19, e hoje abriga o Museu dos Caminhos de Santiago (Museo de los Caminos) (no térreo); imperdível para quem é peregrino. O ponto alto é a capela, com murais e esplêndidos vitrais. O Museo de los Caminos