Restaurantes e garços

Os restaurantes do Caminho são todos “bar-restaurante”, com um balcão onde se servem bebidas, com uma ou duas fontes de (excelentes) cervejas.

São quase todos familiares, tocados por pais, filhos, irmãos, etc. e todos com toques de amadorismo. Não fazem restrição ao uso dos banheiros do estabelecimento : qualquer um, mesmo não sendo cliente, pode usa-los.

Os menus são mal elaborados, não dizem nada, tipo :

Primeiro prato
Salada
Massa
Feijão

Segundo prato
Lombo de porco
Peito de Frango
Merluza

.....

O problema aí é que eles tem preguiça de renovar o menu de acordo com as ofertas do dia, e por isso o menu é bem sintético.  Por isso, o peregrino precisa sempre perguntar pro garçon que tipo de salada é, que tipo de massa (espaguete, talharim, etc), que tipo de molho vem na massa; que tipo de carne é, se o frango é assado ou guizado, etc. etc., e o pobre do garçon (que já é super ocupado) precisa explicar repetidamente tudo, cliente a cliente. Por isso, é muito comum o erro, você pedir um prato e vir outro.

Os garçons na Espanha batem escanteio e correm na área para cabecear. Eles são super atarefados, não importa o tamanho do restaurante, tiram pedidos, montam as mesas, limpam e servem as mesas, servem bebidas, fazem e servem café, cobram, retiram os pratos, etc, parecem uns alucinados. Por isso, não espere bom atendimento, como aqui no Brasil. Eles são até amáveis e simpáticos, mas não tem muito tempo para te atender e te ouvir.

Esta tendencia (de o restaurante ter um só garçon) é típico da Europa toda, e não muito breve, deve chegar ao Brasil, onde as leis trabalhistas não permitem mais um exercito de funcionários.


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